domingo, 10 de fevereiro de 2008

Tempos de dor, solidão e desespero..


Aos poetas loucos, desvairados

desgarrados

na beira de um precipício

acendam-se as velas

banhadas ao sangue

da última virgem..


... a tristeza se espalha

eu acho que morri um pouquinho ontem

resta agora um imenso vazio

uma imensa vontade de fechar os olhos e não mais abrir.

Não sei onde por as mãos

Passei a noite e o dia chorando.

Das lágrimas que brotam surge um rio que mais parece um deserto.

Como é possível se gostar tanto de alguém.

Eu sei que ela não pediu por este amor.

Mas é algo maior que eu.

É como se minha alma estivesse rasgada ao meio.

Não tenho fome, nem sede, apenas sinto falta de um sorriso que não sorri para mim.

As vezes mais pareço um zumbi a olhar para o vazio.

A dor não para.

Acho que é a dor que me resta, talvez seja esta dor que ainda me mantém.

...


Um comentário:

Juliana disse...

aii, guri! que depressão!

calma, calma... tira isso de seu coraçãozinho :P