domingo, 27 de dezembro de 2009

Último post do ano...Feliz Ano novo


MENINA BORBOLETA
.
.
No vagar das esquinas
em rubra face
um triste chorar de amor.
No teu silêncio
a simplicidade do teu eu menina
desabrocha.
Nobre senhorita...
Deste singelo encontro
vejo partir o choro
e deste trocar de sorrisos
nascer linda menina borboleta
em um primaveril bater de asas
sonhos e poesias..
E quando a noite já se faz
nobre dama em despedida
alças vôo
e partes também tu..
........................( Para a menina mais linda que já conheci, um dia.)
.
.
.
.
............No último post de 2009 quero deixar um grande abraço a todos os leitores do Blog, que com seus comentários me incentivaram a continuar atualizando o Confissões constantemente.
.
.
......Obrigado!
................................. UM FELIZ ANO NOVO!
.
.
.Alguns números: + de 12600 acessos
................ 22 seguidores
................ 79 posts
.
OBS:..Ah, to saindo de férias durante os meses de Janeiro e Fevereiro, mas devo postar algo dia 21 de Janeiro em comemoração aos 3 Anos do Confissões.
.
.
.......................................Um grande abraço!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Presente de Natal


Caros amigos,
.
Mandei um exemplar de nosso livro para um amigo lá do curso de Letras em Santa Cruz.
Ele escreveu a respeito e acho que vale compartilhar com vcs.
o arquivo está anexo.
abraço
.
.
Anderson
.
.
Para um Albatroz chamado Anderson Borba
.
O poeta é o ser que mais compreende e enxerga a essência de tudo. Ao apr(e)ender, com seu olhar de albatroz, as grandezas do ínfimo e a pequenez do grandioso, ele nos passa o valor de poder ver o que antes estava bem alí, imperceptível. O poder de contemplação e a virtude de traduzir em palavras o que é inenarrável é o que faz da poesia um diferencial desses tempos de tanta rapidez e atropelo. Seu trabalho e de seus amigos ‘Albatrozes’, fomentam e nos prova que a arte lírica não morreu, ela está presa bem aqui dentro do Eclipses & Elipses, basta apenas que abramos o livro (e a alma) para libertá-la ao mundo e tornar-se\permitir-se livre para observar, sob suas penas, o encantamento do mundo visto lá do alto.
Continue acreditando na palavra, pois, como tu mesmo dizes em teu poema, te faz um mito, um vulto escrito, um mudo grito... O silêncio que ouvi ao lê-lo foi ensurdecedor. Fiz-te palavra com as minhas e tornei completas - dentro de mim - as elipses que me deixou, eclipsando a grandeza do Sol com a mística e idealização da Lua.
Contudo, claramente, adorei o trabalho e fiquei impressionado com a qualidade e sensibilidade dos amigos. Percebe-se visivelmente a verdade com que se pintaram suas poesias, o que me deixou muito feliz durante a leitura da obra. Um grande abraço, obrigado pelo presente e parabéns aos senhores por tão primorosa labuta.
.
.
.
.. . Do amigo, Dilso José dos Santos

domingo, 20 de dezembro de 2009

Travessia


A chuva era um bálsamo. Gotas de despedidas. O homem a contemplar suas mãos, em um devaneio, encontra-se com o seu eu e não o entende. Seus sonhos de criança ainda gritavam, mas são sons surdos no desespero de sua demência.
Seu olhar contempla os transeuntes, porém nos os vê. Apenas transpassa-lhes suas dolorosas vidas. Mas seus rostos não o interessam. Como não interessa o andar despreocupado de um cachorro a abanar o rabo.
O homem caminha, mas seus passos são como os passos de um condenado..

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Outono de minh'alma


Lá vem ela
doce
ao sabor do vento
cantando
sussurrando desejos.
Vem a passos
mansos
dançando
pousar em uma flor..
Mas flores não há.
Nós dois não seremos
mais
que folhas ao chão.
Desfolhamento de nossas emoções.
Folhas que o vento
espalha
neste outono de minha'lma.
Na brisa da manhã
canta a menina de teus olhos
música fugidia
como o tempo
nosso doce alento.
Lá já vai ela
de mãos entrelaçadas
com o seu destino menina
neste outono de minha doce triste alma.
.
.
.
.
( Poema publicado no primeiro ano do Blog, agora presenteado aos novos leitores do blog.)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A nova cultura e sua contracultura


Muito bem, vamos por a cara para bater. Tenho um gosto pela mediocridade. É irresistível. Esta no meu sangue. Faz parte da minha veia cultural. Confesso: Eu leio Paulo Coelho. E tenho quase todos os livros dele em minha biblioteca. Ufa.. Surpresa? Ao contrário do que podem achar todos os pseudo-intelectuais, eu o leio com prazer. Odeio intelectuais, metidos a donos da verdade da beleza cultural.
Intelectual quando vestido de “dono da cultura” é chato. Veste-se de rabugice, por não saber se entregar aos prazeres da vida. Vive travestido de seus conceitos, para enganar-se a seus próprios olhos. Eu perco-me a degustar esta literatura de multidão como a um tesouro a ser descoberto.
Mas o que atrai as multidões de jovens e novos leitores a esta “pseudo cultura”, rejeitada por muitos? A simplicidade. Sim, eu revelo a todos: SIM-PLI-CI-DA-DE. E não me venham dizer que por trás desta simplicidade esta revelada o grau de inteligência desta nova geração. Enganam-se todos. Nunca se leu e escreveu tanto como neste inicio de século. O advento da internet trouxe-nos blogs, msns, orkuts e afins. É a partir daí que sai esta nova cultura, Esta nova literatura, que se espalha por toda a rede virtual.
Mas faço nova confissão, sou fã de Harry Potter e Crepúsculo. Sim, acho os irresistíveis. Por quê? Por que se vestem de inocência, porque são originais, porque desafiam-nos a sermos crianças, a ver o mundo com um olhar a muito esquecido. O olhar da originalidade. Um mundo de bruxos e trouxas; um mundo de vampiros vegetarianos onde se desenrola um amor impossível. E detalhe. Em dias onde tudo se leva para a banalidade do sexo, são obras que não apelam para cenas de corpos ardentes. Ohhh!!! Sim, sim são histórias quase virginais.
Ah, e por fim um detalhe. Simples detalhe. Em um mundo literário quase masculino por excelência, são obras de mulheres... Da o que pensar..
.
.
.
.
(Crônica publicada no Primeira Hora, em Novembro/2009)