domingo, 1 de novembro de 2009
Eu Ladrão de mim
Acordo-me
e estou a roubar
sono sereno repousante da noite.
Levanto-me
e perco-me gesto inexistente
contemplação de existir.
Vejo-te
e roubo-me silêncio virginal
de não te conhecer.
Ao beijar-te
afano-me
imaculado direito de não
sentir o sabor de teus lábios.
Oh doce ventura
do gozo do não saber.
E ao te perder
Encontro-me
Eu ladrão de mim.
.
.
.
.
( Republicando esta poesia para apreciação dos novos leitores. )
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2 comentários:
Gosto do seu jogo com as palavras que transmitem de forma objetiva seus sentimentos.
Um abraço
Você se expressa muito bem com as palavras, curti o blog, virei visitar sempre...
cá entre nós, somos tdos ladrões de nós mesmos...
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