quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Pétalas róseas
O silêncio mastiga sonhos
as paredes espremem vãs angústias
da face pálida
refletida na menina dos olhos.
No negrume do caminho
o coração partido
grita
modorrentos suspiros d'alma castigada
pela desfaçates de caprichos.
A beleza encena o gemido
no gozo sepulcral
fogueiras de vida
paridas de delírios
entre coxas desnudas.
Pétalas róseas
feito virginal
amanhecer esculpido no jardim
como perfume de um poema sem fim.
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3 comentários:
Sinto uma falta uma dor de algo que não aconteceu, que não floreceu, acredito que esta é uma caracteristica de um bom poema
Olá Leandro
Sempre que tem novidades passo para ver na certeza de ler poemas de primeira qualidade. Amei
Abração
Muito bom poema e uma bela imagem!
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