domingo, 16 de maio de 2010

Simplicidade de um desencontro


Mansa cai a noite
é madrugada e o frio
que chega
já se faz presente nos
movimentos do mouse.
No coração um anseio
uma vã expectativa
uma aposta
e então um oi a cor de rosa
chega em resposta.
Entre sonhos e descobertas
duas almas tão longe
se fazem tão perto.
De onde vens? Que queres?
Há um mistério que não desvendo,
penso que ela pode estar na simples espera.
Espera de ser surpreendida
e eu cá a fazer poesia
talvez ela queira...
Mas falta algo, algo a dizer, algo a fazer...
Olhos castanhos
eu a imaginar a intensidade de seu sorriso
e o tempo...
que tempo? Nosso tempo é fugaz
cá fico eu
já a sentir saudades
da desconhecida que vai embora
da moça lá de Juiz de Fora.
.
.
.
(Poesia com a qual participei do 1º VERSEJO ESTUDANTIL, em 2004 e publicada no livro ECLIPSES E ELIPSES, em 2007.)

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