segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Para não dizer que não falei de amor..


Sofrer de amor é viver o agora, na certeza de que amanhã será mais triste do que hoje e assim por toda a eternidade; até que tudo vire esquecimento.
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Sofrer de amor é olhar o mar ao entardecer com olhos solitários..

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Pétalas róseas


O silêncio mastiga sonhos
as paredes espremem vãs angústias
da face pálida
refletida na menina dos olhos.
No negrume do caminho
o coração partido
grita
modorrentos suspiros d'alma castigada
pela desfaçates de caprichos.
A beleza encena o gemido
no gozo sepulcral
fogueiras de vida
paridas de delírios
entre coxas desnudas.
Pétalas róseas
feito virginal
amanhecer esculpido no jardim
como perfume de um poema sem fim.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Homenagem ao Dia do Leitor


No mês de aniversário do Blog, como homenagem ao Dia do Leitor, alguns comentários, de alguns leitores que estão sempre a me incentivar. Sem eles o Confissões não estaria fazendo 3 anos. Obrigado a todos..
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Joseph disse...
poesia de primeira. e isso não me surpreende, porque tudo que você escreveu e eu tive o prazer de ler é assim!
21 DE JANEIRO DE 2007 09:31
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Bethania disse...
Oii..
ai nem sei o q dizer..hehe
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Lindo lindo di mais!
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bejao
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21 DE JANEIRO DE 2007 17:56
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*Li* disse...
Essa poesia eh linda... linda, melancolica e triste... Parece comigo! Rs.
Bjaaaaaaao
22 DE JANEIRO DE 2007 16:56
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Krolzinha disse...
tah muito triiii
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ti adoru d montaum
bjks
21 DE FEVEREIRO DE 2007 19:20
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Alceuomouro disse...
nem o que te dizer vou ficar com a parte técnica então, ta muito bem escrito muito bom espero que continue neste caminho novo valeu
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7 DE MARÇO DE 2007 05:20
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Kellen disse...
Léo! sem sombra de dúvidas, vc eh 10!!!!! adorei todas! mas essa em especial!
Lá vem ela
doce
ao sabor do vento
cantando
sussurrando desejos...
nossa!!! mto 10 msmo!! parabéns!!!!! bjjjuussss kellen
28 DE JANEIRO DE 2007 05:08
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Sandra disse...
Carne e sangue, podres,
saltando das nossas carcassas como coelhos endiabrados
a cortejar suas coelhas em pleno cio.
São as derradeiras terminações verbais de um sentimento abandonado
corcoveando em seus respectivos verbos,
procurando um sentido pra existência dessa variação gramatical.
Imagens de um morto abandonando o vivo em local suspeito,
deixando suas armas brancas espalhadas pelo chão imundo
e beijando sua fronte gótica depois de uma noite de orgia.
Nada mais que fugas,
costeando a verdade da minha vida
e esquecendo que a saída ficou afogada na última esquina.
1 DE FEVEREIRO DE 2007 19:07
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Sandra disse...
Leeeeeeeeeeeeeee... pois é eu tinha q colocar um poemoliha tb né!!
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sabes o quanto admiro o teu talento não preciso dizer... q q eu vo dizer então??! dai complica a minha vida!
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adoro-te poeta!
1 DE FEVEREIRO DE 2007 19:09
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Fábio disse...
Ola! também tenho um blog qdo e c der faz uma visitinha www.ecosdotelecoteco.blogspot.com Abraço e muito sucesso na proposta do seu blog. Abração
23 de dezembro de 2009 06:03
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DANIELA BORALI ॐ disse...
Ah se... Ah se... Blá blá blá...
No fundo sempre sabemos... Mas nem sempre queremos enxergar...
Lindo seu blog... E você sabe.... (Não me refiro ao blog...)
Abraço,
Dani
23 de dezembro de 2009 15:37
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Wanderley Elian Lima disse...
Foi bom reler o poema Leandro, pois ele é muito bonito.
Abração
15 de dezembro de 2009 13:16
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Cristiano Contreiras disse...
MUITO INTERESSANTE, PULSA ALMA AMOROSA...VIDA..E SENTIMENTOS SEUS NESSA SUA LITERATURA, PARABÉNS!
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Rosana =] disse...
Sombrio...profundo...difícil de interpretar! (ou será que minha inteligência é tão limitada?? hauhauhau)
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Hélder disse...
Hehe Fala a verdade, não tenho do que discordar...
Cultura popular, de fato, mediocre? Talvez, mas ainda assim é simples...

Também sou de opinião de que algo não deve ser desconsiderado apenas por ser popular, pelo contrário, se se tornou popular é porque tem algo que torna atraente ao público.

e por um texto simples como este, livre de preconceitos é que eu sigo o Confissões...
8 de dezembro de 2009 10:08
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Patrícia disse...
"... que como seu rastro ficaram pelo caminho na poeira dos anos".
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Perfect!
16 de novembro de 2009 19:06
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Mariana disse...
Nossa, fiquei um tempo refletindo depois q li. Adorei!
17 de novembro de 2009 18:48
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Angel disse...
Eu gostei do teu blog
estou seguindo!
abraços
23 de novembro de 2009 17:43
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Patrícia disse...
Tenho que comentar de novo... profundo isso!
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=)
27 de novembro de 2009 07:24
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Obrigado a todos

domingo, 27 de dezembro de 2009

Último post do ano...Feliz Ano novo


MENINA BORBOLETA
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No vagar das esquinas
em rubra face
um triste chorar de amor.
No teu silêncio
a simplicidade do teu eu menina
desabrocha.
Nobre senhorita...
Deste singelo encontro
vejo partir o choro
e deste trocar de sorrisos
nascer linda menina borboleta
em um primaveril bater de asas
sonhos e poesias..
E quando a noite já se faz
nobre dama em despedida
alças vôo
e partes também tu..
........................( Para a menina mais linda que já conheci, um dia.)
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............No último post de 2009 quero deixar um grande abraço a todos os leitores do Blog, que com seus comentários me incentivaram a continuar atualizando o Confissões constantemente.
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......Obrigado!
................................. UM FELIZ ANO NOVO!
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.Alguns números: + de 12600 acessos
................ 22 seguidores
................ 79 posts
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OBS:..Ah, to saindo de férias durante os meses de Janeiro e Fevereiro, mas devo postar algo dia 21 de Janeiro em comemoração aos 3 Anos do Confissões.
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.......................................Um grande abraço!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Presente de Natal


Caros amigos,
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Mandei um exemplar de nosso livro para um amigo lá do curso de Letras em Santa Cruz.
Ele escreveu a respeito e acho que vale compartilhar com vcs.
o arquivo está anexo.
abraço
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Anderson
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Para um Albatroz chamado Anderson Borba
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O poeta é o ser que mais compreende e enxerga a essência de tudo. Ao apr(e)ender, com seu olhar de albatroz, as grandezas do ínfimo e a pequenez do grandioso, ele nos passa o valor de poder ver o que antes estava bem alí, imperceptível. O poder de contemplação e a virtude de traduzir em palavras o que é inenarrável é o que faz da poesia um diferencial desses tempos de tanta rapidez e atropelo. Seu trabalho e de seus amigos ‘Albatrozes’, fomentam e nos prova que a arte lírica não morreu, ela está presa bem aqui dentro do Eclipses & Elipses, basta apenas que abramos o livro (e a alma) para libertá-la ao mundo e tornar-se\permitir-se livre para observar, sob suas penas, o encantamento do mundo visto lá do alto.
Continue acreditando na palavra, pois, como tu mesmo dizes em teu poema, te faz um mito, um vulto escrito, um mudo grito... O silêncio que ouvi ao lê-lo foi ensurdecedor. Fiz-te palavra com as minhas e tornei completas - dentro de mim - as elipses que me deixou, eclipsando a grandeza do Sol com a mística e idealização da Lua.
Contudo, claramente, adorei o trabalho e fiquei impressionado com a qualidade e sensibilidade dos amigos. Percebe-se visivelmente a verdade com que se pintaram suas poesias, o que me deixou muito feliz durante a leitura da obra. Um grande abraço, obrigado pelo presente e parabéns aos senhores por tão primorosa labuta.
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.. . Do amigo, Dilso José dos Santos

domingo, 20 de dezembro de 2009

Travessia


A chuva era um bálsamo. Gotas de despedidas. O homem a contemplar suas mãos, em um devaneio, encontra-se com o seu eu e não o entende. Seus sonhos de criança ainda gritavam, mas são sons surdos no desespero de sua demência.
Seu olhar contempla os transeuntes, porém nos os vê. Apenas transpassa-lhes suas dolorosas vidas. Mas seus rostos não o interessam. Como não interessa o andar despreocupado de um cachorro a abanar o rabo.
O homem caminha, mas seus passos são como os passos de um condenado..