domingo, 21 de janeiro de 2007

Infância perdida

Cavalgo por entre sonhos
de menino e
vejo a imensidão
do azul do mar,
pássaros fazem seu vôo
mas sinto me como peixe
entre anzóis e rede.
Tenho sede
não sede de água
mas de mundo
este mundo que desperta.
A noite foi curta
lagrimas caem
por sobre meus sonhos.
Corro, mas é corrida
de garoto
o mundo é feito de gotas
gotas de despedidas
gotas de desencontros.
A tarde cai
o silêncio canta
meu coração é o peso
de um manancial
já não tenho somente sede
mas fome
fome de ventos
de sonhos, de intentos;
de beijo
de esperança
e vejo então na menina de teus olhos
que já não sou
mais criança.

2 comentários:

kiM disse...

poesia de primeira. e isso não me surpreende, porque tudo que você escreveu e eu tive o prazer de ler é assim!

Bethânia disse...

Oii..
ai nem sei o q dizer..hehe

Lindo lindo di mais!

bejao