sábado, 13 de outubro de 2007

Compaixão


Dores putrefas
na sombra vazia ao lado
a ausencia sentida soa compaixão
os olhos abarcam dormidas recordações.

A amizade vivida
deleita, mas não cala
o amor sentido
perde-se, mas não acaba
a ferida em febre encena compaixão.

Alma nefasta
no abismo do horizonte
feito o vazio deste sombrio coração
teimoso por teus beijos
afoito pelo teu sexo
vivído desta angústia
compaixão..

Um comentário:

Mouroblog disse...

compelido a ter paixão???
coprimido coração??
devassidão dos meios um permeio
entre a loucura e a arte
assim se calca este poema