terça-feira, 27 de abril de 2010

Incivilidade, ou inconveniência nossa de cada dia


O ser humano me impressiona. Nossas atitudes são de um egoísmo incompreensível e destoa no reino animal. E a partir desta análise tenho alguns fatos a narrar e vários pontos a questionar.
Tenho um vizinho. Bom até ai tudo normal. Vizinho é aquela figura a qual estamos ligados por determinação geográfica e casualidade do destino e com o qual precisamos conviver o melhor possível. E não adianta dizer que ele não nos diz respeito, porque hora vem hora vai e nos deparamos com ele invadindo a nossa vida.
Pois bem, meu vizinho é destes: impossível de não notar, afinal ele tem um carro com um potente som e costumeiramente preciso agüentar o alto “Tum-tum-tum” de gosto duvidoso, de suas potentes caixas amplificadas.
Será que não passa na cabeça do indivíduo ao gostar de ouvir música alta, que seus vizinhos têm o direito ao silêncio?
Outro fato. Tinha outros vizinhos. Eles se mudaram há alguns dias. Nada estranho se ao fazerem a mudança não tivessem despejado quilos de lixo na rua, em uma esquina de terreno baldio. Aqui também analiso a falta de senso comum a que esta fadado alguns seres humanos. O que leva alguém a despejar lixo descompromissadamente em via pública? E a questão do lixo em nossa cidade é uma questão séria. E não adianta cobrar do governo municipal, pois vejo o pessoal da prefeitura vir limpar as ruas do meu bairro em um dia e no outro novos entulhos serem jogados nos mesmos lugares. É triste. É deprimente. É preciso uma mudança de consciência coletiva.
E o que dizer da cachorrada que invade a nossa cidade? Aqui no bairro passo o dia ouvindo o latido dos animais presos em seus pátios ou a andar vagando pelas ruas. Mas bem, isto daria outra crônica.
Sei que a convivência humana seria melhor se as pessoas fossem menos egoístas e soubessem respeitar o espaço do outro. Não é cabível que invadamos o espaço alheio com o nosso lixo, sejam eles dejetos sólidos ou ondas sonoras.
Portanto vamos nos conscientizar que a nossa liberdade termina onde a do próximo começa.

2 comentários:

Wanderley Elian Lima disse...

Olá Leandro
Tens toda razão, nada pior que vizinhos inconvenientes e sem educação. Infelizmente eles existem e estão por toda parte. Enquanto o povo não forma uma consciência coletiva as coisas continuarão aa mesma.
Abração

Mouroblog disse...

Estou sentindo falta desta indgnação meu caro anda sumido???????